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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

MENSAGEM DIÁRIA Pe. NATALICIO.


      
 "RASTELANDO MEMÓRIA" (Dt 4, 1.5-9).
                                              Pe. Natalício.
                                                                                            Quando nossa família chegou de Minas, no Paraná, fomos morar num sítio de cinco alqueires no Distrito de Jacutinga, município de Ivaiporã. No fundo do sítio havia o córrego do Querubim. Na cabeceira, tinha uma estrada (contraforte) ligando Jacutinga ao Bairro do Mano. No meio do sitio, construímos nossa casa. Nos fundos, havia uma grande plantação de mamona. O terreno estava arrendado para uma família vizinha. Senhor Joaquim Pinto de Oliveira (Joaquim Mineiro) e sua esposa dona Divina. O pai de dona Divina, senhor Benedito (seu Dito), era quem cuidava desta plantação.
                                                                                          Como a terra era boa, produziu muito! Quantos caminhões carregados de sacas de mamona, saíram dali! Foi ali que tive o meu primeiro contato com uma das ferramentas muito usadas na colheita do café e também na colheita da mamona. O rastelo serve para juntar a folha e a palha da mamona. Esse seria o rastelo de dentes largos. E o rastelo de dentes menores, serve para amontoar os grãos. Já que não cultivávamos café e havia pouca mamona, não usei muito essa ferramenta. Mas sei que é muito importante pelas duas funções mencionadas.
                                                                                           Ao falar em rastelar mamona ou café, lembro-me de um outro rastelamento, que pode fazer muito mal. É o rastelamento da memória! Isso consiste no seguinte: eliminar, da nossa memória, as informações do passado. Percebo que há uma forte tendencia para isso na sociedade moderna. Há uma busca enorme pelas coisas do futuro e certo desprezo pelas coisas do passado. Até mesmo nas escolas e faculdades, entre os jovens e adolescentes podemos perceber o desinteresse pelas experiências que viveram nossos antepassados. Percebemos até um certo deboche!
                                                                                             Acredito que há uma força maligna ou uma doutrina perversa interessada nisso. Na medida que destruímos nossa memória, perdemos as referências e ficamos fracos. Lendo a Bíblia, podemos encontrar orientações importantes sobre isso. No Livro do Deuteronômio podemos ler o seguinte: "Toma cuidado! Procura, com grande zelo, não te esqueceres de tudo o que viste com os próprios olhos. Nada deixes escapar do teu coração, por todos os dias de tua vida; antes, ensina-o a teus filhos e netos" (Dt 4, 1.5-9). O texto Sagrado manda ter cuidado para não esquecer...
                                                                                               Devemos conservar os valores eternos. Devemos combater esta doutrina que incentiva o desprezo dos ensinamentos dos nossos antepassados! Neste sentido, a música "Águia Pequena", com Padre Zezinho, é muito boa. Vale a pena ouvir! "Pequenas águias correm risco quando voam, mas devem arriscar, só que é preciso olhar os pais como eles voam, e aperfeiçoar..." Esta música nos aponta que devemos progredir, aperfeiçoar, aproveitando as experiências do passado. Devemos viver, como o motorista sábio, que dirige olhando para frente, mas não descuida do retrovisor. Prego isso! Creio nisso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...
                                                                              
 
ORAÇÃO:
 
  Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Não permitas que esqueçamos os Vossos Mandamentos!
- Dai-nos sabedoria para aprender com as experiências dos nossos antepassados!
- Incentivai-nos a progredir sem desprezar o passado!
- Ajudai-nos na Missão de repassar Vossos Ensinamentos!!
- Aceitai nossa gratidão pelos Vossos Ensinamentos a nós revelados...
                                                                                                    AMÉM!

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