"CONVERSANDO COM FLORES" (1Pd 5, 1-4)
Pe. Natalício.
Como Diretor Espiritual do ECC no Regional Sul II (Paraná), tive que fazer muitas viagens. Alem das reuniões pelas Dioceses do Paraná, tinha que participar das reuniões do Conselho Nacional e dos Congressos. Durante o ano eram duas reuniões do Conselho e um Congresso Nacional ou Regional. Quanta troca de experiência! Quanto aprendizado! Os primeiros quatro anos viajei com o casal de Arapongas, Reginaldo e Maria Odete. Os outros quatro anos foram com um casal de Ibiporã, Jaime e Terezinha. Quantas reuniões! Quantas orações...
Numa reunião do Conselho Nacional, realizada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, viajamos no carro do Regional, que dirigiu o tempo todo. Saímos bem cedo de Arapongas e chegamos depois do almoço. Era maravilhoso ser recebido pelos casais! Quem hospedou-me daquela vez foi o casal Odilon e Rosalva. Os dois originais de Belém do Pará. Se encontraram no Rio de Janeiro e na época moravam em Campo Grande. A casa era um "brinco". Dona Rosalva confeccionava paramentos litúrgicos e tinha uma linda plantação de orquídeas. Era coisa maravilhosa....
Dona Rosalva contou-me que conversava todos os dias com as orquídeas e que elas ficavam mais bonitas ainda. Achei aquilo esquisito! Conversar com plantas!? Parece coisa de louco ou de criança. Mas aquela senhora explicou-me que todo ser vivo, gosta muito de carinho. Então, pude concluir que, se até as plantas gostam de carinho, muito mais as pessoas! Fiquei meditando sobre a importância de tratar bem as pessoas de minha Paróquia e todas que cruzarem meu caminho. Recordei-me de um certo padre que era grosso com o povo, até na hora da missa. Eu mesmo vi um colega fazendo isso...
Sim. Era uma viagem de férias e fui numa missa. Estava no meio do povo e, no momento da doxologia, parte final da Oração Eucarística, o padre ergueu a hóstia consagrada e rezava: "Por Cristo, com Cristo e em Cristo...". O povo começou a rezar junto. Mas o celebrante teve a petulância de balançar o dedo da outra mão e mandou o povo calar a boca. Achei aquilo ridículo! Como pode mandar o povo calar! Ainda mais naquele momento tão sagrado de dar honra e glória ao Pai!? No final da missa ouvi muita gente reclamando daquele presbítero. Parece que não tinha vocação. Estava na missão errada...
Quando leio os escritos do Apóstolo Pedro vejo como ele tinha razão. Vejam o que falava aos Presbíteros: "Caríssimos, exorto aos presbíteros que estão entre vós, eu, presbítero como eles, testemunha dos sofrimentos de Cristo e participante da glória que será revelada: Sede pastores do rebanho de Deus, confiado a vós; cuidai dele, não por coação, mas de coração generoso; não por torpe ganância, mas livremente; não como dominadores daqueles que vos foram confiados, mas antes, como modelos do rebanho. Assim, quando aparecer o pastor supremo, recebereis a coroa permanente da glória (1Pd 5, 1-4).
Infelizmente, alguns dos meus companheiros de presbitério, são grosseiros com o povo. Deviam ser mais carinhosos, como Dona Rosalva era com as orquídeas! Quando somos atenciosos, carinhosos, compreensivos e, principalmente, solidários com o povo em suas dores e labutas, a comunidade fica feliz, participa mais e os frutos são abundantes e maravilhosos. As pessoas vão contando umas para as outras e começam acontecer as maravilhas da salvação. Mas conheço muitos companheiros de missão que são maravilhosos e o povo gosta. Mas pode ficar melhor! Creio nisso! Prego isso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...
Como Diretor Espiritual do ECC no Regional Sul II (Paraná), tive que fazer muitas viagens. Alem das reuniões pelas Dioceses do Paraná, tinha que participar das reuniões do Conselho Nacional e dos Congressos. Durante o ano eram duas reuniões do Conselho e um Congresso Nacional ou Regional. Quanta troca de experiência! Quanto aprendizado! Os primeiros quatro anos viajei com o casal de Arapongas, Reginaldo e Maria Odete. Os outros quatro anos foram com um casal de Ibiporã, Jaime e Terezinha. Quantas reuniões! Quantas orações...
Numa reunião do Conselho Nacional, realizada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, viajamos no carro do Regional, que dirigiu o tempo todo. Saímos bem cedo de Arapongas e chegamos depois do almoço. Era maravilhoso ser recebido pelos casais! Quem hospedou-me daquela vez foi o casal Odilon e Rosalva. Os dois originais de Belém do Pará. Se encontraram no Rio de Janeiro e na época moravam em Campo Grande. A casa era um "brinco". Dona Rosalva confeccionava paramentos litúrgicos e tinha uma linda plantação de orquídeas. Era coisa maravilhosa....
Dona Rosalva contou-me que conversava todos os dias com as orquídeas e que elas ficavam mais bonitas ainda. Achei aquilo esquisito! Conversar com plantas!? Parece coisa de louco ou de criança. Mas aquela senhora explicou-me que todo ser vivo, gosta muito de carinho. Então, pude concluir que, se até as plantas gostam de carinho, muito mais as pessoas! Fiquei meditando sobre a importância de tratar bem as pessoas de minha Paróquia e todas que cruzarem meu caminho. Recordei-me de um certo padre que era grosso com o povo, até na hora da missa. Eu mesmo vi um colega fazendo isso...
Sim. Era uma viagem de férias e fui numa missa. Estava no meio do povo e, no momento da doxologia, parte final da Oração Eucarística, o padre ergueu a hóstia consagrada e rezava: "Por Cristo, com Cristo e em Cristo...". O povo começou a rezar junto. Mas o celebrante teve a petulância de balançar o dedo da outra mão e mandou o povo calar a boca. Achei aquilo ridículo! Como pode mandar o povo calar! Ainda mais naquele momento tão sagrado de dar honra e glória ao Pai!? No final da missa ouvi muita gente reclamando daquele presbítero. Parece que não tinha vocação. Estava na missão errada...
Quando leio os escritos do Apóstolo Pedro vejo como ele tinha razão. Vejam o que falava aos Presbíteros: "Caríssimos, exorto aos presbíteros que estão entre vós, eu, presbítero como eles, testemunha dos sofrimentos de Cristo e participante da glória que será revelada: Sede pastores do rebanho de Deus, confiado a vós; cuidai dele, não por coação, mas de coração generoso; não por torpe ganância, mas livremente; não como dominadores daqueles que vos foram confiados, mas antes, como modelos do rebanho. Assim, quando aparecer o pastor supremo, recebereis a coroa permanente da glória (1Pd 5, 1-4).
Infelizmente, alguns dos meus companheiros de presbitério, são grosseiros com o povo. Deviam ser mais carinhosos, como Dona Rosalva era com as orquídeas! Quando somos atenciosos, carinhosos, compreensivos e, principalmente, solidários com o povo em suas dores e labutas, a comunidade fica feliz, participa mais e os frutos são abundantes e maravilhosos. As pessoas vão contando umas para as outras e começam acontecer as maravilhas da salvação. Mas conheço muitos companheiros de missão que são maravilhosos e o povo gosta. Mas pode ficar melhor! Creio nisso! Prego isso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...
ORAÇÃO:
Ó Deus, Pai de Poder:
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Não permitas que os presbíteros maltratem Vosso Povo!
- Dai forças aos Padres que levam a sério seu ministério!
- Concedei-nos a graça da conversão para sermos sempre melhores!
- Abençoai os nossos seminários para que formem padres sempre mais solidários!
- Recebei nossa sincera gratidão pelos padres que são bons pastores de Vosso Rebanho!
AMÉM!
- Dai forças aos Padres que levam a sério seu ministério!
- Concedei-nos a graça da conversão para sermos sempre melhores!
- Abençoai os nossos seminários para que formem padres sempre mais solidários!
- Recebei nossa sincera gratidão pelos padres que são bons pastores de Vosso Rebanho!
AMÉM!
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