"AGULHA DE VITROLA" (At 19,1-8)
Pe. Natalício.
SERRINHA DE SANTA CRUZ era uma comunidade bem animada. Havia um campo de futebol, algumas casas de comércio, uma escolinha e a capela. No começo dos anos setenta, havia muitas famílias trabalhando naquelas terras férteis de Ivaiporã, no Vale do Ivaí. Ivaiporã era conhecida como a Capital do Milho. Da casa de meu pai até a capela tinha quase seis quilômetros. Os trilhos e carreadores passavam pelo meio das lavouras. A escolinha ficava atrás da capela e estava sempre cheia de crianças. O campo de futebol ficava na frente e havia muitos rapazes jogando e muitas meninas em volta do campo.
Todo domingo era aquela festa de alegria. A capela Imaculada Conceição ficava repleta de famílias. As orações e os cânticos eram bem animados. A participação era boa e frequente. Foi ali que comecei a me envolver nas atividades religiosas. No começo, apenas participava das celebrações. Depois passei a assumir responsabilidades. Entrei na Congregação Mariana e comecei a coordenar um grupo de Igreja Base (Grupo de Vivência). Naquela época, não havia equipamento de som. Tudo era feito no "gogó". Os cânticos, pregações e orações eram só na garganta.
Certo dia tivemos uma surpresa! A equipe financeira da comunidade conseguiu comprar um equipamento de som. Era bem simples, mas era uma grande novidade. Duas caixinhas de som, dois microfones, duas cornetas externas, uma vitrola e alguns LPs; tudo isso era a grande conquista! Aquilo era nossa riqueza! Tudo ficou melhor! Era muito bom poder ouvir músicas nas pequenas torres da capela! Lembro-me de que uma das músicas mais pedidas era da dupla Tião Carreiro e Pardinho e que se chama "Lá onde moro". Fala coisas lindas da natureza e da família.
Como a capela ficava no alto do morro, a música era ouvida muito mais longe pelos vales e montanhas. As comunicações ficaram mais gostosas! Foi assim que tive meu primeiro encontro com o microfone e nosso relacionamento foi ficando cada vez melhor. Era muito gostoso atender os pedidos do "Correio Elegante"! Enquanto lia os recadinhos, tinha que achar a música pedida. Encontrar o LP, a faixa certa e deixar na ponta da agulha. aquela agulha mágica levava a magia da música aos ouvidos românticos. O microfone levava a voz do locutor e a agulha da vitrola o toque da música. Muitas vezes o locutor falava demais e o povo reclamava. Queria ouvir mais música. Foi assim que surgiu a expressão pejorativa "Falar mais que agulha de vitrola"...
A comunidade da Serrinha ficou maravilhada com aquele equipamento que não era conhecido. Quantas maravilhas fizemos. Muito mais que um equipamento eletrônico é o ESPÍRITO SANTO. Ele faz maravilhas! Na cidade de Éfeso aconteceu algo maravilhoso com a chegada do Apóstolo São Paulo. "Aí encontrou alguns discípulos e perguntou-lhes: Vós recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?' Eles responderam: 'Nem sequer ouvimos dizer que existe o Espírito Santo!'...Paulo impôs-lhes as mãos e sobre eles desceu o Espírito Santo. Começaram então a falar em línguas e a profetizar."
Para quem não sabia que existia um Espírito Santo, falar em línguas e profetizar foi proeza demais. Mas é isso mesmo! O Espírito Santo fez e continua fazendo maravilhas. É só deixar Ele agir! Quantos milagres aconteceriam se fôssemos mais abertos para a Obra Dele! Mas isso pode acontecer e já está acontecendo. Depende do esforço de quem já aceitou a transformação. Da mesma forma que São Paulo agiu, devemos agir também. Paulo saiu de Corinto e percorreu a região montanhosa para chegar até Éfeso. Esse esforço devemos fazer também. Creio nisso! Prego isso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...
ORAÇÃO:
Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Fazei-nos usar bem os meios de comunicação!
- Dai-nos coragem de sermos anunciadores das obras do Espírito Santo!
- Tornai-nos mais abertos à ação do Espírito Santo!
- Eliminai as divisões entre as pessoas e igrejas cristãs!
- Acolhei nossa louvação pelas obras do Santo Espírito...
AMÉM.
SERRINHA DE SANTA CRUZ era uma comunidade bem animada. Havia um campo de futebol, algumas casas de comércio, uma escolinha e a capela. No começo dos anos setenta, havia muitas famílias trabalhando naquelas terras férteis de Ivaiporã, no Vale do Ivaí. Ivaiporã era conhecida como a Capital do Milho. Da casa de meu pai até a capela tinha quase seis quilômetros. Os trilhos e carreadores passavam pelo meio das lavouras. A escolinha ficava atrás da capela e estava sempre cheia de crianças. O campo de futebol ficava na frente e havia muitos rapazes jogando e muitas meninas em volta do campo.
Todo domingo era aquela festa de alegria. A capela Imaculada Conceição ficava repleta de famílias. As orações e os cânticos eram bem animados. A participação era boa e frequente. Foi ali que comecei a me envolver nas atividades religiosas. No começo, apenas participava das celebrações. Depois passei a assumir responsabilidades. Entrei na Congregação Mariana e comecei a coordenar um grupo de Igreja Base (Grupo de Vivência). Naquela época, não havia equipamento de som. Tudo era feito no "gogó". Os cânticos, pregações e orações eram só na garganta.
Certo dia tivemos uma surpresa! A equipe financeira da comunidade conseguiu comprar um equipamento de som. Era bem simples, mas era uma grande novidade. Duas caixinhas de som, dois microfones, duas cornetas externas, uma vitrola e alguns LPs; tudo isso era a grande conquista! Aquilo era nossa riqueza! Tudo ficou melhor! Era muito bom poder ouvir músicas nas pequenas torres da capela! Lembro-me de que uma das músicas mais pedidas era da dupla Tião Carreiro e Pardinho e que se chama "Lá onde moro". Fala coisas lindas da natureza e da família.
Como a capela ficava no alto do morro, a música era ouvida muito mais longe pelos vales e montanhas. As comunicações ficaram mais gostosas! Foi assim que tive meu primeiro encontro com o microfone e nosso relacionamento foi ficando cada vez melhor. Era muito gostoso atender os pedidos do "Correio Elegante"! Enquanto lia os recadinhos, tinha que achar a música pedida. Encontrar o LP, a faixa certa e deixar na ponta da agulha. aquela agulha mágica levava a magia da música aos ouvidos românticos. O microfone levava a voz do locutor e a agulha da vitrola o toque da música. Muitas vezes o locutor falava demais e o povo reclamava. Queria ouvir mais música. Foi assim que surgiu a expressão pejorativa "Falar mais que agulha de vitrola"...
A comunidade da Serrinha ficou maravilhada com aquele equipamento que não era conhecido. Quantas maravilhas fizemos. Muito mais que um equipamento eletrônico é o ESPÍRITO SANTO. Ele faz maravilhas! Na cidade de Éfeso aconteceu algo maravilhoso com a chegada do Apóstolo São Paulo. "Aí encontrou alguns discípulos e perguntou-lhes: Vós recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?' Eles responderam: 'Nem sequer ouvimos dizer que existe o Espírito Santo!'...Paulo impôs-lhes as mãos e sobre eles desceu o Espírito Santo. Começaram então a falar em línguas e a profetizar."
Para quem não sabia que existia um Espírito Santo, falar em línguas e profetizar foi proeza demais. Mas é isso mesmo! O Espírito Santo fez e continua fazendo maravilhas. É só deixar Ele agir! Quantos milagres aconteceriam se fôssemos mais abertos para a Obra Dele! Mas isso pode acontecer e já está acontecendo. Depende do esforço de quem já aceitou a transformação. Da mesma forma que São Paulo agiu, devemos agir também. Paulo saiu de Corinto e percorreu a região montanhosa para chegar até Éfeso. Esse esforço devemos fazer também. Creio nisso! Prego isso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...
ORAÇÃO:
Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Fazei-nos usar bem os meios de comunicação!
- Dai-nos coragem de sermos anunciadores das obras do Espírito Santo!
- Tornai-nos mais abertos à ação do Espírito Santo!
- Eliminai as divisões entre as pessoas e igrejas cristãs!
- Acolhei nossa louvação pelas obras do Santo Espírito...
AMÉM.
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