"PRAGAS VENENOSAS EM MARILÂNDIA DO SUL" (1 Cor 3, 1-9)
Pe. Natalício.
Nestes
dias, tenho visitado muitas famílias no interior deste município de
Marilândia do Sul. Fazendo a Campanha de arrecadação de prendas para a
Festa de Nossa Padroeira, tenho recebido surpresas agradáveis no contato
com o povo e aprendido muito! Escutei muitos fatos da história deste
município. Muitas de conquistas e vitórias e outras de fracassos e
derrotas. Ao ouvir essas histórias vou meditando e fazendo conclusões.
Percebi que Marilândia do Sul poderia ser uma grande cidade, marcada
pelo progresso, com indústrias e faculdades como outras cidades da
região.
Marilândia é muito mais velha que Apucarana. Nos mapas antigos aparecia
Londrina e o povoado de Araruva, atual Marilândia. Não se falava de
Apucarana nem Arapongas! Não pude evitar uma pergunta óbvia: Qual é a
causa disso? Ouvindo as histórias, pude notar que sempre houve
perseguições terríveis entre as lideranças do município. Quando um grupo
político assumia o poder o grupo perdedor fazia tudo para impedir a
concretização de grandes projetos para o município. Quando aquele grupo
perdedor assumia o poder, acontecia a mesma coisa. Parece que havia um
prazer em prejudicar o sucesso do ganhador. Para que aquele grupo
pudesse ter assunto para criticar nas próximas eleições e voltar ao
poder.
A coisa era mais ou menos assim: Quem ganhava humilhava os perdedores. E
os perdedores não apoiava os projetos de quem ganhava. Parece que
funcionava aquele provérbio: "Quanto pior, melhor!" Parece até que havia
pessoas que provocavam as coisas erradas para depois falar mal e tirar
proveito! Esse jeito de fazer política é diabólico! Não tem a aprovação
de Deus! Quem sempre perdeu com tudo isso foi o povo, que hoje tem que
arrumar emprego nas cidades vizinhas como Apucarana e Mauá da Serra que
acolheram as indústrias que seriam instaladas aqui. Rivalidades e rixas
são pragas que envenenaram e ainda envenenam a nossa gente! Seria tão
bom se fossse diferente! Seria Divino que o grupo político, ao ganhar a
eleição, não humilhasse o grupo perdedor, não fizesse discriminação e
até convidasse os seus membros para somarem esforços em favor do
município! Seria fantástico se o grupo perdedor reconhessse a vitória
dos ganhadores e se dispusesse a somar na administração do município
para o bem de todos! Tenho medo que essa cultura de perseguição ainda
aconteça hoje!
Percebo
que ainda há muito o que mudar! Percebo que ainda há muita rivalidade e
rixas entre as lideranças da Comunidade. Isso é muito mal e impede o
crescimento espiritual do povo e, consequentemente, fracassa todo
progresso. O Apóstolo Paulo, escrevendo aos irmãos de Corinto, falou
disso. Confiram comigo: "Irmãos, não pude falar-vos como a pessoas
espirituais. Tive de vos falar como a pessoas carnais, como a crianças
na vida em Cristo. Pude oferecer-vos somente leite, não alimento sólido,
pois ainda não éreis capazes de tomá-lo. E nem atualmente sois capazes
de receber alimento sólido, visto que ainda sois carnais. As rivalidades
e rixas que existem aí, no meio de vós, acaso não mostram que sois
carnais e que procedeis de acordo com os impulsos naturais?"...
Notamos que a comunidade de Corinto tinha comportamento infantil e isso impedia o progresso. Percebemos, ainda, que a fraqueza da comunidade tinha como base "rivalidades e rixas". O Apóstolo condena a preferência que o povo tinha por Apólo ou por Paulo. Percebe-se que a comunidade estava dividida e essa divisão, não levava a nada! Afinal de contas, quem é mais importante, Apólo ou Paulo? Voltemos ao têxto: "Quando um declara: “Eu sou de Paulo”, e outro: “Eu sou de Apolo”, não estais procedendo como pessoas simplesmente naturais? Pois, quem é Apolo? quem é Paulo? Não passam de servidores, pelos quais chegastes à fé. E cada um deles exerce seu serviço segundo o dom recebido de Deus. Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é que fazia crescer. De modo que nem o que planta, nem o que rega são, propriamente, importantes. Quem é importante é aquele que faz crescer: Deus".
Notamos que a comunidade de Corinto tinha comportamento infantil e isso impedia o progresso. Percebemos, ainda, que a fraqueza da comunidade tinha como base "rivalidades e rixas". O Apóstolo condena a preferência que o povo tinha por Apólo ou por Paulo. Percebe-se que a comunidade estava dividida e essa divisão, não levava a nada! Afinal de contas, quem é mais importante, Apólo ou Paulo? Voltemos ao têxto: "Quando um declara: “Eu sou de Paulo”, e outro: “Eu sou de Apolo”, não estais procedendo como pessoas simplesmente naturais? Pois, quem é Apolo? quem é Paulo? Não passam de servidores, pelos quais chegastes à fé. E cada um deles exerce seu serviço segundo o dom recebido de Deus. Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é que fazia crescer. De modo que nem o que planta, nem o que rega são, propriamente, importantes. Quem é importante é aquele que faz crescer: Deus".
"Aquele
que planta e aquele que rega formam uma unidade, mas cada um receberá o
seu próprio salário, proporcional ao seu trabalho. 9Com
efeito, nós somos cooperadores de Deus, e vós sois lavoura de Deus,
construção de Deus"(1 Cor 3, 1-9). Observando as eleições deste ano aqui
em Marilândia, podemos perceber dois grupos, o do Sr. Pedro Sérgio e o
da Dona Cleci. E poderíamaos aplicar aqui as mesmas perguntas do
Apóstolo. Quem é mais importante? Pedro Sérgio ou Cleci? Plantar,
regar, zelar, são tarefas importantes na Obra do Senhor! O povo de
Marilândia é lavoura de Deus e deve ser tratado com respeito! Creio
nisso! Prego isso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...
ORAÇÃO:
Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Não permitas que as rivalidades e intrigas impessam nosso progresso!
- Fazei-nos progredir na união e comunhão!
- Dai-nos sabedoria para somarmos nossos valores em prol da comunidade!
- Abençoai todo processo eleitoral em nossas Comunidades!
- Recebei nossa gratidão pelos ensinamentos do Apóstolo São Paulo!
AMÉM!
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