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terça-feira, 6 de setembro de 2016
MENSAGEM DIÁRIA Pe. NATALICIO.
"MARIA DAS GRAÇAS" (Ap 1, 1 - 4; 2, 1 - 5).
Pe. Natalício.
Tenho rezado muito e procurado conversar com minha Filha Maria Isabel. Essa Filha Adotiva tem me dado muitas alegrias e participado dos grandes momentos de minha vida. Agora que está ficando mocinha, quero acompanhar também suas primeiras paixões amorosas. É um tempo muito bonito mas, também, conflitivo. Como é difícil adolescentes falarem sobre isso! Todos nós lembramos do nosso primeiro amor! Muitas vezes a lembrança machuca! Outras vezes faz reviver momentos marcantes na vida da pessoa. Existem lindas músicas cantando esses sentimentos. Se costuma dizer que o primeiro amor a gente nunca esquece...
Acho que tinha uns 9 ou 10 anos quando tive minha primeira paixão. Era uma filha adotada pela família de Américo Rodrigues, amigo do meu avô, pai de papai. Maria das Graças era o nome da mocinha. Lembro-me de um final de tarde de domingo, quando meus pais foram visitar aquela família. Aquilo foi marcante! Era muito bom estar perto dela. Passamos um domingo gostoso e alegre! Tudo era motivo de felicidade! Até mesmo ir ao quintal arrancar um pé de manjericão. Mas, ao cair da tarde, na hora de irmos embora, foi terrível! Meus pais caminhavam na frente e eu ficava muito pra traz para chorar sozinho. Nem podia contar porque estava chorando. Não iam me entender...
Acredito que é por isso que sempre tive muita tristeza na hora do por do sol. Deve ser algum trauma. O fato é que não se esquece o primeiro amor. Isso é lembrado até na Bíblia. No Livro do Apocalipse há uma reprimenda para o Líder da Igreja de Éfeso. A causa é que o Primeiro Amor foi esquecido. (Ap 1, 1 - 4; 2, 1 - 5). Precisamente, no capítulo dois, no verso quatro podemos ler o seguinte: "Todavia, há uma coisa que eu reprovo: abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te de onde caíste! Converte-te e volta à tua pratica inicial". Claro que aqui não se trata do amor de um menino com uma menina. Fala do fervor da vocação que não pode ser esquecido.
Quando leio esse texto do Apocalipse, não tem como não lembrar-me da Maria das Graças. Faz muito tempo que não tenho notícias dela. Mas a leitura do texto também faz-me recordar do fervor inicial da minha vocação. Não posso e não devo abandonar aquele fogo que fez-me sair da casa de meus pais para ir ao seminário. Mesmo antes disso, nos trilhos e carreadores, com barro, na poeira, no frio e nas noites escuras... Nada me segurava no trabalho com as comunidades. Esse fogo não deve apagar. Devo conservar o fogo. Fogo do Espírito Santo recebido no Batismo e na Crisma. Devo ser Cuidador do Fogo...
Mas isso não vale só pra mim! Vale para todos! Algumas pessoas, e são bastante, que fazem um Encontro de Conversão maravilhoso, mas depois esquecem. Esfriam. Quantos casais do ECC! Quanta gente da Renovação Carismática! Quanta gente do Cursilho! Marianos! Apostolado da Oração... Quantos casais que casaram lindamente e juraram AMOR E FIDELIDADE até o fim da vida e, depois, esqueceram tudo. O Apocalipse condena isso e pede conversão: "Converte-te e volta a tua prática inicial". Isso é possível! Tem que acontecer! Creio nisso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...
ORAÇÃO:
Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Não permitas que esqueçamos nosso Primeiro Amor!
- Fortalecei os casais para que não abandonem os compromissos assumidos!
- Conservai firmes na missão, os ministros ordenados!
- Fazei que toda pessoa batizada seja perseverante na sua fé!
- Aceitai nossa gratidão pelas pessoas fiéis aos seus compromissos...
AMÉM!
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