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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

MENSAGEM DIÁRIA Pe. NATALICIO.

 
    
 "PLANTIO DE MANDIOCA"  (Is 55, 10-11).
                                  Pe. Natalício.
 

                                                                                                    Meus primeiros anos, eu os vivi em Minas Gerais. Até aos 13 anos fiquei na casa onde nasci. Papai e seus irmãos construíram suas casas nas margens do Córrego do Engenho no Bairro da Raiz, no interior do Município de Curvelo. O nome "Córrego do Engenho", lembra a grande quantidade de engenhos de fazer rapadura que havia naquele tempo. As lavouras do Papai ficavam próximas da casa do vovô, pai do papai. Desde criança, estive ali, na luta com a terra. Isso foi muito importante para a formação do meu caráter.
                                                                                                      As terras agricultáveis eram apenas as margens dos rios. Algumas baixadas e o "pé dos morros". Mas as terras não eram tão produtivas. Era ali que podiam ser plantadas nossas lavouras e hortas. Nossas roças eram de milho, feijão, algodão, cana de açúcar e mandioca. Era lavoura de sobrevivência. Somente as sobras do consumo familiar eram vendidas. Lembro-me de um plantio de mandioca, nos fundos da velha construção da casa onde o vovô morava.  Ali havia um capoeirão.
                                                                                                       Papai roçou (e eu ajudando) aquele mato e botamos fogo. Depois plantamos "rama de mandioca". Papai, com a enxada, fazia as "covas" e as crianças iam colocando pequenos pedaços da rama da planta. Depois do trabalho cansativo, ficamos esperando a chuva. Numa certa noite, a chuva desceu torrencialmente! Que alegria! No dia seguinte, cheios de felicidade, fomos ver a plantação. Que tristeza! A chuva foi muito forte e houve muita enxurrada. As águas levaram para as margens do córrego toda a terra cavacada e as "ramas de mandioca". Ficaram só os "buraquinhos" lavadinhos lá no morro.
                                                                                                         A chuva tem um poder enorme! Quem trabalha na lavoura sabe disso. A chuva é necessária para a produção mas pode trazer muita destruição. O Profeta Isaías fala da Palavra de Deus que vem do céu como a chuva e que não retorna sem realizar sua tarefa (Is 55, 10-11).  Nosso coração é a terra, o destinatário da Palavra Divina. É ali que vai realizar sua ação. Pode haver uma grande colheita, mas pode haver grande estrago. Vai depender do nosso cuidado.
                                                                                                         Devemos cuidar das terras e cuidar melhor ainda do nosso coração onde é semeada a Santa Palavra. Na terra devemos evitar as queimadas e fazer curva de nível para evitar erosão. Nosso coração também deve ser protegido e bem preparado para  receber a Palavra e produzir muitos frutos para o Senhor. A chuva da Palavra está chegando abundantemente. Mas muitos corações não estão preparados para recebê-la. O inimigo está prejudicando e atrapalhando a produção. Mas existem muitos Missionários e Catequistas na luta pela eficácia da Palavra. Creio nisso! Trabalho para isso! E que ASSIM SEJA...


  ORAÇÃO:
 
  Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Dai-nos Vossa Santa Palavra com abundância!
- Fazei-nos sábios para acolher bem Vossos Ensinamentos!
- Vossa Palavra transforme nosso coração e nossa vida!
- Fortalecei-nos na divulgação de Vossa Palavra Santa!
- Acolhei nossa louvação pela Vossa Palavra a nós enviada...
                                                                                    AMÉM!     

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