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terça-feira, 15 de março de 2016

MENSAGEM DIÁRIA Pe. NATALICIO.

         
"PÓ DE PEDRA"  (At 7, 51-8,1a).
                  Pe. Natalício.
 
                                                                               O bairro onde nasci, Minas Gerais, a maior parte das terras era coberta de cascalho branco. No meio daquelas pedras quase não havia vegetação. Em alguns topes de morro o cascalho era mais branco ainda. Havia pouca terra agricultável. Aquelas manchas de cascalho branco, podia-se ver de longe. Nas noites escuras, ao passar pelas estradas, ao atirar uma pedra contra a outra podíamos ver clarões de fogo. Meu irmão e eu gostávamos de fazer essa brincadeira. Que saudade daquele tempo! Mas havia uma outra brincadeira interessante.
                                                                                Muitas vezes ficávamos um bom tempo fazendo pó de pedra. Isso mesmo. Colocávamos uma pedra pequena em cima de uma pedra grande, pegávamos outra pedra grande e jogávamos com toda força para esmagar a pequena. Tínhamos a alegria de estar colaborando na produção de areia para as construções. Algumas vezes íamos com papai pegar areia nas margens do rio Cipó e víamos que não havia muita. Acreditávamos que era preciso produzir mais areia. Isso acontecia quando uma pedra era quebrada. Ideia de criança...
                                                                      Muitos anos mais tarde, é que fui conhecer uma máquina de moer pedra. Aquilo era muito esquisito. Moer gelo ou sementes no liquidificador já parecia um absurdo. Agora, moer pedra!? Foi na cidade de Santa Fé, onde morei por 10 meses, em 1977, que pude ver essa proeza pela primeira vez. Um enorme caminhão carregado de grandes pedras chegava e despejava dentro de uma enorme caçamba. Dali, os blocos de pedras seguiam, em bicas, para o triturador feroz. Aquilo era incrível! Os blocos de pedra ficavam moídos. Havia pedra de todo calibre. Havia até pó de pedra...
                                                            Essa história de moer pedra me faz lembrar de alguém que foi moído com pedradas. Quebrar pedra pequena com pedras grandes até se entende. Mas quebrar os ossos de uma pessoa com pedradas, é inaceitável. Foi isso o que aconteceu com o Diácono Santo Estêvão. Tiraram suas vestes e mataram-no num apedrejamento. O Homem de Deus ficou moído pelas pedradas atiradas por pessoas dominadas pelo ódio. Vamos conferir o texto: "Avançaram todos juntos contra Estêvão; arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo" (At 7, 51-8,1a).
                                                                           O Homem de Deus foi moído como pedra no britador. Podemos até imaginar a cena! Quantos sorrisos e gargalhadas! Mas o Valente não desistiu. Permaneceu inabalável e até pediu a Deus perdão para seus agressores. Isso realmente é coisa do outro mundo; do mundo de Deus. Essa é a nova maneira de viver! É o Reino de Jesus contrastando com Reino dos imperadores e dominadores. Dá impressão que o maligno venceu. Mas é só aparência! O Reino de Jesus é eterno! Creio nisso! Prego isso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA..... 
             

ORAÇÃO:

Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Não permitas que sejamos vítimas de apedrejamento!
- Libertai-nos da maldade de toda inveja!
- Dai-nos a santidade e mansidão de Santo Estêvão!
- Fortalecei-nos na prática da bondade e da humildade!
- Aceitai nossa louvação pelo martírio de Santo Estêvão!
                                                                                         AMÉM!

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