Pe. Natalício.
Na madrugada de 2 de junho, de 2006, a minha irmã Cassiana
despediu-se desta vida. Ainda não havia completado 40 anos e foi ceifada
por um câncer na boca. Era primeira sexta feira do mês. Estava
preparado para fazer o dia de bênçãos, como é de costume, desde 1997.
Tudo foi alterado e o sepultamento aconteceu às 15 horas... Lá no
cemitério, numa viela estreita, ainda com terra e poeira, numa gaveta de
cimento, foi colocado o corpo da minha terceira irmã.
Ali em frente ao túmulo dela, um anos depois, foi sepultado o meu
amigo Leopoldo Pianca. Entre os dois túmulos foi plantada uma muda de
árvore. Não sei quem plantou, mas ela cresceu rapidamente e está
produzindo sombra para os dois túmulos e para os túmulos vizinhos. Cada
vez que vamos ali fazer nossas visitas e orações, gostamos de aproveitar
da sua sombra! Todos os anos, no dia de Finados, nos reunimos ali para
as orações.
Rezamos em memória da Cassiana e do papai que também foi sepultado
ali. Já é costume no final da tarde, celebrarmos a Missa, no Cruzeiro,
no centro do cemitério. Com a permissão dos Padres da cidade,
normalmente eu presido! Aquela árvore do cemitério estimada por nós, faz
lembrar Jonas na cidade de Nínive. Ele estava chateado porque se sentia
mentiroso. Pois tinha anunciado um castigo sobre a cidade, mas o povo
se converteu e Deus não realizou o castigo.
Ele havia pregado com tanta ênfase, ficou deprimido e se retirou
para um lugar fora da cidade. O Senhor Deus fez crescer uma pequena
árvore que produzia sombra para Jonas. O Profeta ficou muito apegado a
esta árvore! Mas, o Senhor Deus mandou um verme que a matou rapidamente.
E o Profeta ficou muito revoltado e falou fortemente com Deus. E Deus
lhe respondeu: "Tu sofres por causa desta planta, que não te custou trabalho e não fizeste crescer, que nasceu numa noite e na outra morreu. E
eu não haveria de salvar esta grande cidade de Nínive, em que vivem
cento e vinte mil seres humanos, que não sabem distinguir a mão direita
da esquerda, e um grande número de animais" (Jn 4, 1-11)?
Essa história de árvore e o Profeta Jonas é uma Parábola que
mostra a importância de nossa conversão e infinita Misericórdia de Deus.
Podemos tirar 3 reflexões do texto: 1)- A importância da Obra
Missionária e a conversão das pessoas. 2)- A mudança que acontece
quando um povo se converte. 3)- A Misericórdia infinita do nosso Deus.
Com isso, precisamos melhorar nossos trabalhos Missionários, mostrando
as consequências dolorosas do pecado e o Amor Misericordioso de Deus que
está sempre nos amando! A Obra Missionária é nossa e devemos realizá-la
com entusiasmo! Creio nisso! Prego isso! Trabalho pra isso! E que ASSIM
SEJA...
ORAÇÃO:
Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Não permitas que sejamos fracos na Obra Missionária!
- Fortalecei-nos para caminharmos sempre ao encontro das pessoas!
- Fazei que aconteça muitas conversões no meio do povo!
- Iluminai-nos para que possamos entender a Vossa Divina Misericórdia!
- Aceitai nossos louvores pela Misericórdia que tivestes com o povo de Nínive...
Amém!
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