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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

MENSAGEM DIÁRIA Pe. NATALICIO.


     

 
                                                        "JUSTIÇA DIVINA"(Jr 23, 5-8).
                                                                                  Pe. Natalício.

                                                         Faz alguns anos que comecei uma campanha de cartões telefônicos usados. É uma forma de combater a poluição e tentar um recorde de uma tonelada de cartões. Ainda não consegui o segundo objetivo. Mas consegui boas amizades. Muita gente de vários lugares me ajudou e continua me ajudando. Uma dessas pessoas mora em Apucarana e tem o apelido de JUSTIÇA. Seu marido é conhecido como "Jaburú".
                                                          Não sei porque que essa senhora tem esse apelido. O que sei é que muita gente não sabe o que é Justiça. Percebo que algumas pessoas relacionam o termo com Juiz, Advogado, Fórum, Tribunal, Cadeia, Vingança... Há até o termo muito comum "Fazer Justiça com suas próprias mãos". Outros afirmam que "A Justiça é falha" ou, ainda, "A Justiça é cega". Outros comparam a Justiça do mundo com a Justiça de Deus. Aqui está um grande perigo.
                                                           Achamos que Deus tem o mesmo critério nosso. "Premiar que é bom e castigar quem é mau". Até achamos isso correto. Ficamos revoltado quando isso não acontece. Chegamos a dizer que Deus não é Justo. É não pode permitir que tais coisas aconteçam. Há uma música sertaneja raiz cujo nome é "Justiça  Divina" que expressa essa ideologia. O Patrão ficou aleijado por que cometeu muitas maldades. Por isso recebe o castigo. Vejamos um trecho da letra:
                                                          "
Não vai colher chuva mansa, Quem tempestade plantar, Velho patrão aleijado, Já não pode mais andar. É por quê o mal que fez, Aos poucos tem que pagar, Se reviver seu passado, Eu sei que vai encontrar, Muito pranto derramado, De quem você fez chorar.... O castigo nunca falha, Trazendo o gosto do fel, Pela justiça da terra, Você jamais foi um réu, E agora esta condenado, Pela justiça do céu." (Música de Tião Carreiro e Pardinho).
                                                            Ao ler os Evangelhos, percebemos que a Justiça de Deus não é de castigo, mas da misericórdia. Deus não pode querer a condenação de algum dos seus filhos. Ele deseja a salvação de todos. Seria contra Ele mesmo. Justiça Divina é Deus sendo fiel com Ele mesmo. Ele deseja que os pobres vivam mas não deseja que os ricos morram. Jesus Cristo foi prometido e enviado para mostrar essa verdade. O Profeta Jeremias falou sobre isso:
                                                           "
Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei nascer um descendente de Davi; reinará como rei e será sábio, fará valer a justiça e a retidão na terra. Naqueles dias, Judá será salvo e Israel viverá tranquilo; este é o nome com que o chamarão: 'Senhor, nossa Justiça.'" O Descendente Prometido é chamado de SENHOR, NOSSA JUSTIÇA. Ele não veio para condenar o mundo. Veio para salvá-lo. Essa é a Justiça de Deus.
                                                             O Evangelista Mateus, ao falar do Esposo de Maria Santíssima, afirma que ele era JUSTO e não queria difamar sua esposa pela gravidez mal entendida (Mt 1, 18 - 24). Aqui há um testemunho vivo como devemos praticar a justiça. Ser como Deus que manda sol e chuva para bons e maus (Mt 5, 44 - 45). Observando a ação de Deus devemos aprender a praticar a justiça. Quero que Ele seja justo comigo. Devo também ser justo com as pessoas. Creio nisso! Prego isso! Trabalho pra isso. E que ASSIM SEJA...
ORAÇÃO:

Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
Não permitas que cometamos injustiças!
- Dai-nos sabedoria para entendermos Vossa Justiça!
- Fazei-nos praticantes da Justiça Divina!

- Perdoai-nos por não entender Vossa forma de fazer Justiça!
- Acolhei nossa gratidão por nos ensinar a viver na Justiça...
                                                                                            AMÉM!

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