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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

MENSAGEM DIÁRIA Pe. NATALICIO.

     
   


                                 "POLICIAIS NO PORTO UBÁ" (Rm 11, 29-36)
                                                                     Pe. Natalício



                                                             Já faz alguns anos que eu e minha mãe vamos a Piracicaba pra visitar o meu irmão Joaquim. Esse meu irmão era cortador de cana. Mas agora mora na cidade e trabalha numa peixaria. É casado com Cleonice Vilas Boas. Tem dois filhos e uma filha e agora é vovô! Sua filha Vanessa deu-lhe o primeiro neto que se chama Gustavo. Ele é lindo! É a cara do tio avô! Nossa visita àquela cidade acontece quase sempre depois da Páscoa, até porque o aniversário do Joaquim é 21 de abril. Fica mais fácil a comemoração! É maravilhoso reunir os familiares e vizinhos, muitos deles, aqui do Paraná, para fazer festa!
                                                              Quando vamos a Piracicaba, uso o carro da Paróquia, mas eu e minha mãe "rachamos" o combustível. Frequentemente saímos de Piracicaba na manhã de segunda feira e chegando em Ivaiporã no meio da tarde. Certa vez fizemos diferente: saímos depois  do almoço e chegamos à noite. A viagem foi cansativa mas correu tudo bem. Mas ao chegar no Porto Ubá, fomos barrados pelos policiais. O policial que me atendeu era conhecido e me conheceu também. Sabia que eu sou Padre pois passo ali frequentemente. Já sabe da minha idoneidade e do meu comportamento. Já é costume nem pedir os meus documentos ou do veículo. Mas naquela noite foi diferente... Pediu minhas credencias!
                                                                Eu havia percorrido longo trecho de estradas em são Paulo e no Paraná e não precisei apresentar documentos. Foi uma surpresa ter que fazê-lo, ali tão perto de casa e com policiais conhecidos. Procurei os documentos ali no painel do carro e não os encontrei. Foi aí que me lembrei que estava numa das malas no bagageiro. Tive que descer do carro, abrir o bagageiro, tirar a mala, colocar no chão e encontrar os documentos. Enquanto isso o policial me dizia a meia voz; "Nosso superior está presente na gurita e temos que obedecer as suas ordens". Pediu desculpas. Olhou os documentos e nos liberou. 
                                                               Na sequencia do caminho fomos meditando sobre o ocorrido. A obediência pode ser chata mas tem grande valor. O policial obedeceu o seu superior e nós obedecemos o policial. Tudo deu certo! Em se tratando de obediência é bom dar uma olhadinha no que diz o Apóstolo Paulo: "Outrora, vós fostes desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia, em consequência da desobediência deles. Assim são eles agora os desobedientes, para que, em consequência da misericórdia usada convosco, alcancem finalmente misericórdia" (Rm 11, 29-36).
                                                                 O Apóstolo fala da desobediência humana  e da Misericórdia de Deus. Que grande contraste! Tamanha desobediência de um lado e Misericórdia infinita do outro! Mas o salário da desobediência é o sofrimento. Era bem isso que merecíamos. Mas a Misericórdia de Deus é muito maior! Diante disso o trabalho catequético se torna mais urgente! É preciso combater a desobediência e apresentar a infinita Misericórdia do Pai. Nos tempos atuais cresce cada vez mais a cultura da desobediência. Mas esse não é o Ensinamento Cristão. O próprio Jesus foi obediente! Até a  morte e morte de cruz! Sei que também devo ser obediente! Creio nisso! Prego isso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...



ORAÇÃO:



Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Não permitas que cresça mais ainda a desobediência!
- Dai-nos sabedoria para não cometermos os erros dos antepassados!
- Tornai-nos obedientes à Vossa Santa Vontade!
- Protegei-nos do assédio dos desobedientes!
- Recolhei nossos louvores pela vida obediente do Vosso Filho Jesus!
                                                                                                         AMÉM!

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