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quarta-feira, 10 de julho de 2013

MENSAGEM DIÁRIA Pe. NATALICIO.


      

                                                                                                                 
                                                           "DESENHO DE UMA VELA" (Gn 41,55-57.42,5-7a.17-24a).
                                                                    Pe. Natalício.
 

                                                            Desde o dia da minha ordenação presbiteral, em 29 de maio de 1988, comecei a sonhar com o Jubileu de Prata deste acontecimento. Parecia que estava longe. De fato 25 anos é um bom tempo. São 300 meses. Ou 1200 semanas. Ou ainda 16.135 dias. Acrescentando 6 anos biscestos, um dia para cada ano teremos 16. 141 dias. O tempo passou e a data de 29 de maio de 2013 foi chegando, chegando... Planejamos uma Peregrinação pra Terra Santa como retiro em preparação para a grande festa.
                                                              Com a ajuda do Dr. Freire e de muitos amigos do Cursilho e do povo de Marilândia do Sul, a viagem aconteceu! A data da viagem coincidiu com a data da ordenação de tal forma que no dia 29 de maio estávamos na Capadócia, na Turquia. Foi ali, numa sala do hotel que rezei a missa do dia. Éramos apenas 22 pessoas. Na mesa improvisada como altar não havia nem uma tolha. O crucifixo foi apenas um chaveiro do Dr. Freire. Não havia vela para o altar. Um dos nossos companheiros, Toninho da Braspeças,  pediu para alguém do hotel. Mas como não sabia falar a língua daquela gente, teve uma ideia: desenhou uma vela num pedaço de papel...
                                                              Foi assim a minha missa de 25 anos. Mas foi celebrada com fé e devoção. Faltou intérprete para pedir a vela, mas não faltou sentimento em nossos corações. Falando disso, me recordo do que aconteceu com José, filho de Jacó, bisneto de Abraão. Sim. Jacó era filho de Isaac. Esse era filho de Abraão. Portanto, José era bisneto do Velho Patriarca. Esse José foi desprezado por seus irmãos e vendido para mercadores esmaelitas que o levou para o Egito. Ali, se tornou importante e, quando seus irmãos passaram fome, teve que socorre-los. José os reconheceu mas eles não o reconheceram.
                                                                 José entendia tudo o que eles falavam, mas só falava com os irmãos por meio de intérprete. Como é importante saber interpretar as palavras. Muito mais importante é interpretar os sentimentos. Os irmãos de José não foram capazes disso quando venderam o irmão. Mas José entendeu a situação deles e os atendeu (Gn 41,55-57.42,5-7a.17-24a). Quantos ensinamentos encontramos nessa história. De um lado, a maldade e ciúme dos irmãos. De outro lado a bondade, compaixão e misericórdia do irmão injustiçado.
                                                                  Talvez muitos de nós agiríamos diferentes do que fez José. A tentação de humilhar e maltratar os irmãos malvados é algo natural para o homem carnal. Mas para quem tem a marca da Divindade não cai nessa armadilha. Devemos aprender e ensinar essas mensagens. Primeiro, não devemos prejudicar as pessoas pois não é este o ensinamento Divino e ainda poderemos precisar dessas pessoas no futuro. Segundo, se nos prejudicarem, como fizeram com José do Egito, tenhamos forças de não guardar ódio e de não pagar o mal com o mal. Devemos superar essa cultura de vingança. Creio nisso! Pregos isso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...



ORAÇÃO:


Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Não permitas que prejudiquemos as pessoas!
- Ajudai-nos a interpretar corretamente os sentimentos!
- Eliminai de nossos corações todo desejo de vingança!
- Dai-nos a graça de pagarmos o mal com o bem!
- Aceitai nossos louvores pela generosidade de José do Egito...
                                                                                                   AMÉM.

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