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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

MENSAGEM DIÁRIA Pe. NATALICIO.


   
                                                                                 



     "A MULHER PEGOU NO MEU PÉ " (Tg 2,14-24.26).
                                                                                                                                                                           Pe. Natalício.


                                                                                 Durante minha infância não usei sapatos. Era costume em minha família. Primeira vez que calcei sapato foi na minha primeira comunhão. Era um sapato preto que apertava tanto meu pé! Sofri muito! Serviu para meu irmão Miguel (Miguelinho) fazer sua primeira comunhão também. Era normal vivermos descalços pelo meio dos pastos e das roças. A sola do pé ficava bem grossa. Só depois que fui para o Seminário, passei a usar calçados frequentemente. Mas, meus dedos continuaram com as unhas encravadas...
                                                                                 No tempo que eu era Pároco em Ivaiporã, na Paróquia Bom Jesus, fizemos um grande trabalho na Pastoral da Saúde. Cuja coordenação estava a cargo de dona Lourdes Bonifácio. Tempos depois, essa função, foi assumida pela Ministra Nair Flores, que fez um grande trabalho junto com uma boa equipe. Ao sairmos pra visitar os doentes, ela ficou sabendo que eu tinha problema nos meus pés e se propôs ajudar a resolver. Uma amiga dela, tinha acabado de chegar de Portugal, onde tinha se espcializado no serviço de pedicure.
                                                                                 O nome desta amiga é Célia, esposa do Chico Lino, que era Ministro de Diaconia na época. Célia também tinha se tornado Ministra de Eucaristia e estava na equipe da Pastoral. Foi ela que pegou literalmente no meu pé! Várias vezes estive alí no seu salão, na avenida Curitiba, esquina com a avenida Paraná, no primeiro andar. Foi um trabalho difícil e paciencioso! Célia procurava colocar em prática algumas da técnicas que aprendera em Portugal. Com seu bisturí afiado, quantas lascas foram tiradas do meu calcanhar e retalhos de unhas dos meus dedos.
                                                                                 Ficava olhando aquela quantidade enorme de carne morta e fazendo minhas reflexões. Carne morta não serve pra nada! Não tem sangue não tem vida! Isso nos ajuda a refletir naquilo que disse São Tiago, no capítulo dois de sua Carta. Falando da Fé, afirma que, a Fé sem obras é morta. Vejamos o texto:  "A Fé, se não se traduz em obras, por si só está morta...  mostra-me a tua fé sem as obras, que eu te mostrarei a minha fé pelas obras... Estais vendo, pois o homem é justificado pelas obras e não simplesmente pela fé...  Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem as obras, é morta"  (Tg 2,14-24.26).
                                                                                  Podemos perceber que a Fé e as obras são partes integrantes da mesma realidade. Porém, não podemos afirmar que seremos salvos pelas Obras pois Jesus nos salvou gratuitamente. Mas também não podemos afirmar que seremos salvos pela Fé sem Obras! As Obras devem ser sinais comprovando a conversão. Poderíamos dizer que a Fé sem obras é morta e que obra sem Fé é politicagem. Sendo assim, devemos fortalecer a nossa Fé que deve ser autenticada coma as boas obras. Uma Fé que não leva às obras boas é mentirosa! Creio nisso!  Prego isso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...
                                                                                 

ORAÇÃO:


Ó Deus, Pai de Poder! 
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Não permitas que nossa Fé seja incoerente!
- Fortalecei nossa Fé e multiplicai as boas obras!
- Libertai-nos da idéia de que basta só a Fé ou só as Obras para nossa Salvação!
- Perdoai-nos pelas vezes que separamos Fé e Obra!
- Recebei nossos louvores pela Fé atuante de Abraão..
                                                                                          AMÉM!

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