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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

MENSAGEM DIÁRIA Pe. NATALICIO.

   



           "SEXTA MORADIA" (2 Sm 18, 9-10.14b.24-25a.30-19,3).
                                       Pe. Natalício.

                                                              Miguel Silvério Ribeiro, filho de José e de Ana, nasceu em 4 de novembro de 1923. A casa onde nasceu ficava na fazenda Córrego do Engenho, Bairro da Raiz, Distrito de Paraúna, Município de Curvelo, Minas Gerais. Esta foi a sua primeira moradia, onde residiu por 28 anos. Neste período esteve residindo por 14 meses, em Belo Horizonte, prestando Serviço Militar. Ali foi sua segunda moradia. Em 1951, casou-se com Maria de Lourdes e foi pra sua terceira moradia, na mesma fazenda Córrego do Engenho. Nesta casa, que fora construída para casar-se com uma outra moça de nome Iracema, morou conosco até 1968.
                                                                Depois de 17 anos nesta casa, mudamos para o Paraná. Num sítio de 5 alqueires no, Bairro do Mano, Distrito de Jacutinga, Município de Ivaiporã. Por 3 meses a quarta residência do papai foi uma casinha velha de pau a pique e de chão batido. Em 27 de setembro de 1968, entramos na quinta moradia do papai, ali no mesmo sítio. Casa de telha, de madeira nova, de assoalho de péroba. Do jeito que papai encomendou! Papai dizia que desta casa só se mudaria papai o cemitério. Foi desta casa que saí para o Seminário, em 1975.
                                                                   Papai morou aqui até 1992, quando tinha 69 anos e quase todos os filhos já tinham saído e não havia mais condições de morar ali. Com jeitinho conseguimos trazê-los para Ivaiporã, e sua sexta moradia foi na rua Duque de Caxias, 733, Jardim Imperial, Vila João XXIII em Ivaiporã. Foi daqui que papai seguiu para sua última morada, no dia 19 de abril de 2007. Seus restos mortais  estão no cemitério de Ivaiporã , na quadra ao lado esquerdo do Cruzeiro, na praça central, na primeira viela à direita. Alí já estava minha irmã Cassiana e pra lá, deve seguir toda família.
                                                                Tive a honra de conseguir a casa onde papai morou a última vez nessa terra. Quando não podia mais morar lá no sítio, todos os seus filhos, procuramos achar uma saída. Havia até uma possibilidade de ir morar em São Paulo. Como eu tinha umas economias numa caderneta de poupança, consegui comprar aquela casinha de madeira onde minha mãe mora até hoje. Foi num quarto daquela casa que papai deu seu último suspiro, eu e minha família temos a honra de ter feito o melhor por ele.
                                                                    Acho maravilhoso os filhos que fazem o melhor por seus pais. Tenho encontrado testemunhos maravilhosos sobre isso. Porém, encontramos histórias lamentáveis de filhos ingratos. Falando de ingratidão de filhos, recordamos o que fez Absalão com seu pai Davi. A ganância pelo poder fez o filho perseguuir o pai, com grande exército. Mas, esse filho teve uma sorte tirana. Teve uma morte horrível. Morreu pendurado pelos cabelos numa grande árvore (2 Sm 18, 9-10.14b.24-25a.30-19,3).
                                                                 Percebo que a violência não é coisa moderna, apenas se tornou mais publica, aumentou conforme aumenta a população e se tornou mais cruel com as técnicas modernas. Os meios de comunicação tem colaborado na disseminação dos atos violentos, mostrando atitudes prazerosas na prática da violência. Porém, não desanimo e nem quero que haja desânimo entre os que semeiam a Paz. Vamos continuar nossa Missão, apesar da audácia dos violentos. Eles não irão vencer! Creio nisso! Prego isso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...




ORAÇÃO:



Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
-  Não permitas que filhos agridam seus pais!
- Destruí todos os projetos que geram violência!
- Abençoai todos os construtores da Paz!
- Perdoai-nos pelas vezes que desanimamos diante daqueles que destroem a Paz!
- Aceitai nossa gratidão pela Paz que ainda temos...
                                                                                            AMÉM!




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